quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

VitisTuna

Este é um tema que merece mais tempo para ser definido, para ser escrito com toda a importancia que requer.
Porque somos Fundadores, porque somos os primeiros...
Mas por agora um excerto da letra do nosso primeiro original terá de bastar!

"Se um dia perguntarem
Porque bebemos assim
Dizemos: é da saudade
É desta mágoa sem fim"

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

...e agora

CASA 87-------------- (depois do regresso ás origens)
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{saudades da minha R. dos Camponios}

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

............AS DESAPARIÇÕES ACONTECEM... AS PESSOAS DESVANECEM... E EU, EU NÃO ESTOU.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O algarve cheira a açúcar, o alentejo pisa-me.

Rebanhos de ambos os lados da estrada, vacas que se saciam em banheiras, rolos de palha embalados.

Ganas de ver essa pureza de novo, os olhos de luz escura das mulheres do sudoeste.

Não me imagino com uma estrangeira.

Não me imagino "com um tigo" do país, daí.

E a kony que se bate tal e qual como que com a satisfação de um djambe, ressoa num tronco de eucalipto oco, penetra na voz do ricardo e entra-me com o licor...

Assim se faz esta espécie de povo, carregado de misturas culturais do que me também sou eu.

Mas de qualquer das formas, nunca será com uma estrangeira, nunca será com as beiras que te escutam, da Coimbra que te acolhe. Nunca verá desse supé o que vejo no meu cume. E gosto por isso.
Agora.
Meu estranho confidente.

Recordo o ideal que até há tão pouco parecia favorável...e sente-se...finalmente, a ridicularidade.


(Num pouco de Lobo Antunes)

domingo, 10 de agosto de 2008

...a quente e frio...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

nitidamente...

...quero tanto escrever o que aqui vai, tirar uma fotografia e parar-me por um segundo... Ver a quantidade de imperfeições que me acompanham... Ver o erro que me persegue... Ver as repetições a entrarem constantemente com o mesmo nome...


...saturada de tanto, até da corda que me sufoca o escrever e não me deixa expressar.

domingo, 20 de julho de 2008

:S

A dois passos do Verão...sinto que todo o meu envolvente se repleta de "invernismos" transbordados de uma negra saturação similar ao que sempre me deixa tão só...em mim não faz sentido. E o agora passado também não fará.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

FITAS 08

"... a mais estranha? A de... 2008."
Por tudo o que revelou, por tudo o que deixou em aberto...
Foram 4, a ir para 5, quase 7.
Ainda sem repercurssões valorizadas (porque ainda ninguem sabe, porque nunca ninguem sabera)...
Com um cheiro a esconderijo intimado pelo outro eu, fechou-se e finje.
Espera que a memória cumpra o seu papel e esqueça.
Espera que a imaginação lhe trace outro caminho e consegue.
Conta e reconta o que não viveu e surpreendentemente nasce e torna-se vida.
Isto não é alma, é oo desejo do antagonismo pasmo da mentira, da soberba, da vaidade e do orgulho.
E quando os mimos não chegam ou ultrapassam, faz-se um depoimento á mente que se julga, tão fielmente, sã e iluminada.
E então, diz-se ser...
... 2º período de hibernação...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Por um ADEUS... com sentido.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem setimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza.

Alberto Caeiro






Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta

Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.

Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?

Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.

Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!

Alberto Caeiro


Poema

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).

Álvaro de Campos




....Pessoa, esse grande Senhor.

terça-feira, 25 de março de 2008

Imagem

Esgotada, finalmente, admitiu. O tempo, que o fez passar despercebido, tornou a aparecê-lo em mim, como que de um vulto de segredos se tratasse. Aberto nas sombras de um passado antagónico, metamorfizou-se dando ênfase á máscara de um eu não seu, de uma época não sua.
As repetições sobrepõem-se, cada vez mais saturadas de mistérios fechados em túmulos perdidos no tempo, perdidos por ti… E resisto, porque se diz que fica bem.
E consolo e abraço e sorrio e acolho e finjo e amo e oponho-me e escuto e aconselho e perturbo e confundo e enervo, até o que acalmo, e acabo e recomeço e sou a pior e sou a melhor e passo pelo melhor que o pior e pelo pior que o melhor. Um turbilhão de manifestos imponentes cercados em mim, incansavelmente exaustos de tanto paradoxo.
E no final, gosto.
Invento um gerador imaginário que de real tem apenas a utopia e que como fonte tem somente um eu descompassado e esmagado pelo próprio.
Morreu (quase).
E, incrivelmente, continua a espera.
Quanto tempo dura um dia sem luz?
O frio entranha-se…
De onde vem o vento? E a façanha em que penetrámos como rios em que nadámos…?
Na gruta circunstancial houve, há espaço para medos. E marcado em mim está um todo de experiências que gostámos, o passeio que não fizemos na Terra sem mapas.
Um pedaço de escuridão vinda de… DAQUI, bem por dentro, em mim.

quarta-feira, 5 de março de 2008

....apaixonei me pelo Gunther! (sera?) nnnnnnNNNNNNNãããããããOOOOOOO!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Estou bem onde estou, nao quero ir onde nao vou... So quero ficar estagnada no agora ...........Pára o tempo por mim por favor
Ai as saudades......
..... Vou ser a assassína do inventor destas malditas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

......... NÃO HÁ ............ exorcisei tudo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

couves e sono

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O desassossego nasceu-me...
Quero respostas aos sussurros que ecoam para mim
Quero respostas que me saibam encontrar e parar de uma vez com a insistencia da pena existencial que me conduz a um fio restrito de luz
Quero sentir que sei o que sentir
Quero saber que sei o que saber
Quero olhar para mim de dentro (estou farta de me sentir por fora)
Quero estar bem onde estou, com quem estou, como estou
Quero deixar as arrogancias e as mentiras, as quase lagrimas eo perdao, a angustia e a insatisfação, a saudade...
Nao quero saber o que é a saudade, o que é senti-la e vive-la, todos os dias, sem a minha permissao...
Quero-me como me tive
Quero-te
Quero-nos
Saudades... tantas. Mas gosto-as, daquele modo estranho que irrita até os feixes xilémicos da cadeira giratoria que me é alheio como a inquietude antagonica e paradoxalmente modificada no que o realizador chamaria de "Despertar da Mente"...
... Quando quiseres podes morrer...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

"Abri a gaveta
a pena azul
sequestrada
na usura das horas
refugiava-se
na carapaça dos deveres
cumpridos
a honra
dos dias de serviço
exilados
na recordação
caiada
pelo pó do esquecimento
outra ausência
mais um momento
cavalo de açúcar
nuvem de chão
balada de vento
poesia
ebulição." (...)

- Ricardo Agnes

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O primeiro de 2008

2007:
noites
desencontros
sofrimento
sinceridade
amor
mentiras
mágoa
vingança
(suposto) perdão
medo
mimos
desilusão
amor
dor
culpa
lágrimas
saturação
(in)stabilidade
nervosismo
raiva
amor
erros
ressentimento
amizade
frustrações
re-inicios
carinho
(in)felicidade
amor
ignorância
crença
impulsos
desconfiança
ingenuidade
traição
amor
inevitabilidades
ausência
igualdades desiguais
fim
paixão
saudade
dislumbre
nostalgia