segunda-feira, 30 de março de 2009

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas pelas estradas
Que vão em ranchos pela estradas
com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansados de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
e eu levo-o ao colo para casa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer nos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

Guardador de rebanhos, Alberto Caeiro

quinta-feira, 26 de março de 2009

constrangimento sufocante

quarta-feira, 25 de março de 2009

"Tudo é apenas um ponto de vista, não existem opiniões. Cada ideia que chega traz consigo o negativo, seu aboluto contrário, também possível, igualmente defensável. Sobre cada uma há rios de tinta, provas irrefutáveis, jogos de linguagem, fumos e espelhos. Não faz sentido ter opiniões."
www.eternuridade.blogspot.com
E aos vinte e cinco dias do mês de Março de dois mil e nove nunca me senti tão apta á inutiliiade, tão vulnerável á perda, tão pouco dada ao só.
Aos vinte e cinco dias do mês de Marçe de dois mil e nove estou capaz de pegar em mim e me colocar no fundo do mais fundo poço, na curva mais alta de um gráfico sinusoidal, na rampa mais decrescente de um eu cada vez mais menos meu, menos capaz de reflectir o meu querer, mais satisfatório nos objectivos incumpridos por falha de um dever.
Aos vinte e cinco dias do mês de Março de dois mil e nove o meu sentido é demasiado escasso sequer para escrever, a minha luz vê-se desvanecida a uma velocidade estonteante, num tempo que soltou o seu humor mais negro e largou em mim a sua maior completa podridão.
Borboleta
Foge Foge Bandido
Composição: Manel Cruz

Se eu largar eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a côr
Ela não é dos meus dedos
É dos meus medos

E faço-me passar por uma flor
Tento imaginar o que ela diz
À espera de aprender

À face da rua existe a lua
Mas não é tua
À margem da estrada não há nada
Mas já te agrada
Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço
És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem

Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada

Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser capaz
Não o faça por meus medos
Faça nos dedos
E eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não fiz
À espera de viver

À face da chama existe a fama
Mas não te ama
À margem do nada não há estrada
Já não te agrada
Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história
Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bem
São razões para viver


Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás a pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido
Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada

Se eu largar eu vou sentir a sua falta

Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre
Quem és
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Póvoa de Midões :)

A Póvoa de Midões é uma freguesia portuguesa do concelho de Tábua, com 9,44 km² de área e 660 habitantes (2001). Densidade: 69,9 hab/km².

Haverá lá coisa mai linda!?!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Esquecimento

Lágrima 1::::::::::::: Perdão
.
Lágrima 2::::::::::::: Arrependimento
.
Lágrima 3
::::::::::::: Mágoa
.
Lágrima 4
::::::::::::: Tristeza
.
Lágrima 5
::::::::::::: Saudade
.
Lágrima > 6
::::::::::: Amor de Sempre, sorriso esboçado, em Nós.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colónia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou acções. Provém do latim "solitáte", solidão.

Uma visão mais especifica aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica a esperar o regresso de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A genese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana." (wikipedia)

OGM [a realidade]

Organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles cujo material genético foi deliberadamente alterado pelo ser humano através de técnicas de biotecnologia.
A transformação do genoma de uma planta ou animal pode ser feita utilizando apenas material genético que a espécie já possui, através da alteração de determinados genes ou da realização de cópias de genes de modo a duplicar o seu efeito. Alternativamente, pode-se inserir no genoma de um ser vivo, um ou mais genes de espécies diferentes. Os OGM que foram produzidos por este segundo método são chamados de transgénicos e o seu objectivo é conferir determinadas propriedades a um ser vivo que este anteriormente não possuía e que estão presentes noutra espécie.

Neste momento já se produzem OGM muito diversos, incluindo animais (dos ratos aos peixes), plantas, fungos, bactérias e outros microrganismos. As razões para a sua produção são igualmente variadas, desde uma aplicação puramente científica, uma vez que as técnicas da engenharia genética permitem responder a questões fundamentais sobre o funcionamento dos genes, à produção de produtos farmacêuticos. No entanto, neste momento a aplicação mais generalizada e polémica dos OGM é na agricultura.

A produção de OGM existe desde o início da década de 1980, mas só em 1992, na China, foi plantada comercialmente a primeira variante transgénica de uma planta, neste caso tabaco tolerante a um herbicida específico. A partir de meados da década de 1990, algumas culturas transgénicas, em especial o milho e a soja, começaram a proliferar, e ficou claro que não tardaria muito tempo para que uma generalização destas culturas estivesse em curso, bem como o alargamento da aplicação da engenharia genética a outras espécies. Desde então foi gerada uma enorme polémica em torno dos perigos e das potenciais vantagens da utilização de OGM.

Efeitos pretendidos com os Organismos Geneticamente Modificados
Os efeitos pretendidos com as alterações genéticas das culturas são vários, sendo os mais comuns e generalizados a resistência a herbicidas e a resistência a insectos. Outros efeitos são a produção de plantas estéreis, resistência a vírus, indução de mutações, alteração de propriedades da planta como a modificação do conteúdo nutricional, a alteração da cor de flores, a resistência a factores abióticos (secura, salinidade, etc.) e o aumento da longevidade após a colheita.

Resistência a herbicidas
Uma grande parte das culturas transgénicas é produzida de modo a ser tolerante a herbicidas, geralmente herbicidas de largo espectro. Este efeito resulta da introdução de um gene de uma bactéria do solo no material genético da planta. O que se pretende com esta técnica é matar todas as outras plantas da área, aumentando a produtividade da cultura. Normalmente, a semente transgénica é produzida pela mesma empresa que faz o herbicida ao qual ela resiste. É o caso da soja Roundup Ready que é imune ao agrotóxico Roundup, ambos produzidos pela multinacional Monsanto.

Resistência a insectos
A seguir aos transgénicos resistentes a herbicidas, os mais comuns são os resistentes a insectos, nos quais se introduz na planta um gene de uma bactéria que é responsável pela produção de toxinas que afectam as lagartas.



Vantagens e desvantagens das culturas agrícolas geneticamente modificadas
O incremento das culturas geneticamente modificadas tem provocado uma acesa polémica envolvendo cientistas, agricultores, ambientalistas, políticos, grupos económicos e os próprios consumidores. Para além das questões económicas, sociais, ambientais e de saúde, a produção de transgénicos levanta também questões de ética, sendo muito sensível a discussão sobre o direito que a espécie humana tem (ou não) de criar seres vivos desta forma, alterando o seu ADN de uma forma que nunca aconteceria por um processo natural.

É um tema em que não nos podemos sequer refugiar na suposta verdade ou neutralidade científica, uma vez que a própria comunidade científica está muito dividida, Por um lado os biotecnólogos defendem em bloco o uso de transgénicos, por outro lado os ecólogos alertam para os perigos desta técnica e aconselham prudência.

Os defensores dos OGM advogam que a produtividade da agricultura pode ser aumentada pela maior facilidade na eliminação de ervas daninhas e insectos prejudiciais, pela eliminação do risco de que os herbicidas danifiquem as próprias culturas como por vezes acontece com na agricultura convencional. Além disso, alguns dados apontam para que o uso de pesticidas seja inferior na agricultura com transgénicos do que na agricultura convencional, o que poderia gerar impactos negativos mais reduzidos. No entanto, muitas entidades questionam o rigor destes dados, uma vez que já que as plantas são resistentes aos herbicidas, pode-se usar e abusar destes.

Um dos principais argumentos usados a favor dos OGM é de que pode passar a ser possível implementar culturas agrícolas onde antes era impossível devido a condições ambientais adversas (clima, solos pobres, falta de água), sobretudo nos países mais pobres. Isto, teoricamente, poderia ajudar a resolver, localmente, alguns problemas de fome e sub-nutrição das populações. Outro argumento é o de se poder criar variantes dos produtos agrícolas com suplementos nutricionais, como é o caso do arroz dourado, uma variante à qual foram adicionados genes responsáveis pela produção de vitamina A. Assim, esperar-se-ia suprir carências nutricionais de algumas populações asiáticas cuja base da alimentação é o arroz, evitando-se problemas de saúde, como a cegueira causada por hipovitaminose. No entanto, existe o argumento de que existem recursos suficientes no planeta para que a população possa ser alimentada sem recurso a transgénicos, estes têm é que ser bem distribuídos.

Alem disso, existem várias preocupações relativamente às culturas de OGM, relacionadas com a saúde humana, com o equilíbrio dos ecossistemas e com problemas sócio-económicos.

As principais culturas com OGM são a soja, o milho, o algodão e a colza. Outras culturas transgénicas são o tabaco, a chicória, a alfalfa, o trigo, o arroz, o melão, a papaia, a abóbora, o tomate, o girassol, a beterraba, as lentilhas e flores como o cravo.


Principais produtores mundiais de culturas geneticamente modificadas
A produção de culturas transgénicas tem crescido nos últimos anos a uma taxa de 13%, atingindo já 102 milhões de hectares de área cultivada no mundo (dados de 2006). A área ocupada por transgénicos era de apenas 1,7 milhões de hectares em 1996.
Os EUA são o maior produtor mundial, possuindo mais de metade da área cultivada total (Tabela 1). As Américas do Norte, Central e do Sul, em conjunto, representam mais de 90% da área total cultivada com OGM. Na Ásia estas culturas estão em franco crescimento, sobretudo no que diz respeito ao Algodão na Índia e na China, e representam já mais de 7% das culturas geneticamente modificadas. Na Europa a prudência tem sido maior e a área cultivada com transgénicos é apenas 0,2% do total, sendo a Roménia o principal produtor, seguida da Espanha e da França. Portugal é o quarto país europeu e o vigésimo mundial em área cultivada com transgénicos, sendo o milho a cultura geneticamente modificada mais cultivada.


Os 20 principais produtores de culturas geneticamente modificadas, área cultivada e principais culturas. Dados de 2006 (Fonte ISAAA)

EUA 54,6 Soja, Milho, Algodão, Colza, Abóbora, Papaia, Alfalfa
Argentina 18 Soja, Milho, Algodão
Brasil 11,5 Soja, Algodão
Canadá 6,1 Colza, Milho, Algodão
India 3,8 Algodão
China 3,5 Algodão
Paraguai 2 Soja
África do Sul 1,4 Milho, Soja, Algodão
Uruguai 0,4 Soja, Milho
Filipinas 0,2 Milho
Austrália 0,2 Algodão
Roménia 0,1 Soja
México 0,1 Algodão, Soja
Espanha 0,1 Milho
Colômbia <0,05 Algodão
França <0,05 Milho
Irão <0,05 Arroz
Honduras <0,05 Milho
Republica Checa <0,05 Milho
Portugal <0,05 Milho

(www.terramater.pt)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Porque quando há algo assim não é justo.

Porque quando há alguem assim não é justo.

Porque o NÓS faz muito mais sentido no algo do conjunto e do grupo e o NÓS faz muito mais sentido no alguém do dois.

E o distante é o nosso pilar.

E o que nos cria manter-nos-á SEMPRE, cada vez mais.